O que acontece no cérebro quando apaixonamos?
Quando falamos de amor, geralmente imaginamos algo poético, místico, quase mágico. A humanidade discute o amor desde sempre. Todas as grandes mitologias, como a grega e a nórdica, as grandes religiões como o cristianismo, o islamismo e o hinduísmo e, praticamente todos os grandes pensadores da história mergulharam profundamente nesse tema. Afinal, o amor é, sem dúvida, um dos maiores mistérios da experiência humana.
Mas, apesar de toda essa poesia, o amor, ou melhor, a paixão também tem uma explicação muito concreta, biológica e mensurável. Do ponto de vista da neurociência, estar apaixonado é quase como viver uma leve demência temporária. Parece exagero? A ciência explica.
Cientificamente, o amor não é uma coisa só. Ele se divide em fases muito específicas e, a primeira delas é a paixão. Essa fase é marcada por uma intensidade altíssima e, geralmente, de curta duração.
Sabe aquele frio na barriga? Aquela ansiedade quando a pessoa não responde? Aquela vontade quase incontrolável de estar junto o tempo todo? Tudo isso não é só romantismo. É........
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