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Vestes: atrevidos e resignados

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Quando vemos uma criança de meses e até aos dois ou três anos de idade desnudada, logo nos justificamos pensando que ainda é a “idade da fraldinha ou inocência”. E vemo-las naturalmente assim na praia ou até na rua. Depois dessa fase, acusamo-nos de que é descuido d’alguém ou até será pobreza.

Nestes tempos a nudez pode ser por distracção, inconsciência ou falta de pudor, à excepção d’alguns povos africanos, que por costume tribal, semidesnudam-se.

Há sessenta anos atrás havia os desfavorecidos na posse de vestes. E aconteciam rasgões no vestuário, mas logo se colocava pano a tapa-los. Só as gentes mais abastadas enfardavam roupas em bom estado. Por isso, não havia hipótese de existir frinchas ou nudez. E quem por acaso tivesse rasgões ou nódoas nas vestimentas, a multidão acusava-os de pobres e malcheirosos.

No vestuário – já há muitos anos – temos os “atrevidos” que inventam as modas e os “resignados” que as seguem de perto. As modas são constantes. Há vestidos com pregas ou lisos, compridos ou não, de cores simples ou aberrantes, e transparentes até ao ponto de não interessar o vestido,........

© Diário do Minho