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A guerra está mais próxima

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21.09.2025

André Gustavo Stumpf — Jornalista

O mundo vive tempos tempestuosos e belicosos. O presidente dos Estados Unidos deu a partida em um jogo de interesses que confronta boa parte do mundo. Ele pensa, primeiro, nos próprios negócios e, depois, no eventual ganho do consumidor norte-americano. Essa política desvairada resultou em que o conflito na Palestina se tornou mais agudo, com Israel desafiando o bom senso e praticando genocídio diante dos olhos fechados da democracia norte-americana. Na Ucrânia, nem o cessar-fogo foi alcançado. Os dois lados excluíram os ucranianos e buscam ganhar mais espaço, mais terreno, mais negócios e mais empresas. O conflito se transformou em algo muito parecido com a Guerra Civil Espanhola, nos anos trinta, quando os grandes testaram seus equipamentos militares.

A vida ficou precária. A diplomacia brasileira, que sempre cultivou a tese de o país ser um poder suave, capaz de convencer pela negociação e diálogo, está na posição de repensar sua maneira de agir. Há guerras por todo o mundo. O líder norte-americano não hesita em mandar aviões, submarinos nucleares e porta-aviões para dar tiros em pequenas embarcações, com motor de popa, no mar do Caribe. É uma desproporção ridícula, mas trouxe a guerra para uma área próxima à fronteira do Brasil. O presidente Lula vai precisar tirar a venda dos olhos para enxergar a dificuldade de manter a soberania no norte do país, ainda mais diante da disposição........

© Correio Braziliense