Poeta do rock
Se vivo estivesse, Agenor de Miranda de Araújo Neto, o Cazuza, comemoraria neste mês 67 anos. Por conta da data, alguns eventos vêm ocorrendo para homenagear o pop star que partiu para outra dimensão em 7 de julho de 1990, deixando precioso legado, hoje armazenado na memória afetiva de incontáveis fãs.
Refiro-me ao posicionamento de Cazuza enquanto cidadão e à contribuição artística representados por shows memoráveis e uma série de belas canções, para as quais escreveu letras como as de Bete Balanço, Codinome Beija-Flor, Exagerado, Ideologia, Maior abandonado, O tempo não para, Por você, Preciso dizer que te amo e Pro dia nascer feliz. Todas se transformaram em hits.
Outras duas podem ser apreciadas atualmente, de segunda-feira a sábado, à noite, por integrarem a trilha sonora do remake de Vale tudo: Faz parte do meu show e Brasil, interpretada por Gal Costa e ouvida na abertura da novela. Há ainda Poema, incorporada ao repertório de Ney Matogrosso, com quem Cazuza manteve uma relação homoafetiva.
Estava em meio as 200 mil........
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