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Rigor contra tráfico e milícia

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03.11.2025

De novo, a imagem fortíssima de uma mãe em prantos, o recorte simbólico de uma fila absurda de mortos. Nunca antes tantos mortos. Mas sempre a colheita de uma safra que cresce à revelia, praga resultante da falta de políticas públicas de segurança e de assistência social do Estado nas favelas e comunidades, deixando-as à mercê do tráfico, das milícias e do crime organizado.

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Muito se falou sobre a letalidade da operação do governo Cláudio Castro, que parou o Rio de Janeiro e deixou um saldo de mais de 120 mortos, entre eles quatro policiais. Muitos corpos resgatados pela própria comunidade, executados sem chances de julgamento. Famílias órfãs e uma dor dilacerante, coletiva e injustificável. O fato de haver pessoas com extensa ficha criminal entre mortos não alivia o sofrimento, nem justifica qualquer abuso promovido pelo Estado.

De quem é a culpa? Teríamos uma lista imensa, incluindo um rol de políticos que insiste em não olhar para os problemas de segurança sem associá-los à geografia da pobreza e à população já tão marginalizada. Como se........

© Correio Braziliense