Ainda (e sempre) o 8 de janeiro
O levantamento que o jornal O Globo fez sobre os participantes nos atos golpistas de 8 de janeiro revelam coisas interessantes. A maioria foi de homens abaixo dos 60 anos e de classe média considerada autônoma. Mulheres foram minoria e idosos também. Além de derrubar a tese desesperada que que erram velhinhas segurando a Bíblia, também demonstra que esses movimentos priorizam posições masculinas.
Os homens nesses últimos anos de Brasil foram relevados à ultima instância. São massa de manobra, sem instrução, sem conhecimento e sem reflexão. Querem soluções para os problemas que existem de modo quase mágico, sem abstração sem comprometimento com o trabalho coletivo. Pois é, são individualistas e meritocratas sem ter o mérito que tanto valorizam. Mas como o mérito vira uma coisa meio espiritual pode ser que um dia sejam agraciados. Melhor do que lutar pelo bem de todos.
Esse pessoal todo estimulado por um discurso fácil que vai no coração dessas questões e por uma........
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