Rinha humana
Até o momento, a luta MMA (Mixed Martinal Arts), que de arte nada tem nada, produziu lesões corporais graves, como a fratura da perna de Anderson Silva, em dezembro de 2013, e em outros lutadores mas, que se tem conhecimento, nenhuma morte.
O que farão as autoridades quando acontecer um assassinato decorrente de um golpe fatal, diante dos olhos da platéia e dos telespectadores? O assassino será preso em flagrante? O Código Penal é claro quanto a homicídios de qualquer natureza.
Essa de que entra no ringue quem quer, que as pessoas são livres, não deixa de ser uma hipocrisia. O Estado não poderia legislar sobre o corpo e o livre arbítrio? Então esse mesmo princípio de liberdade vale para o uso de drogas, o aborto, a eutanásia e o suicídio?
A tarefa está com o Ministério Público, que cuida do direito difuso e o Supremo Tribunal Federal, o guardião da Constituição, que precisam se pronunciar sobre a rinha humana.
Tomando como base o princípio do livre arbítrio, os organizadores deste “esporte” podem entender que........
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