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Treino mental na arbitragem

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Ser árbitro(a) é provavelmente a posição mais solitária no desporto. A pressão é constante e pesa nos ombros de quem solitariamente corre com um apito (mesmo que estejamos a falar de uma equipa), entre o elogio breve e o insulto fácil, entre a responsabilidade de decidir e a solidão de ser julgado. Não se limita ao relvado, nem ao apito final. Começa dias antes, e termina muito após o apito final, com nomeações antecipadas, comentários de bancada nas redes sociais, com os comunicados inflamados, em programas de debate onde tudo se disseca ao milímetro, em julgamentos públicos que raramente distinguem o erro humano da incompetência........

© A Bola