Janeiro está já aí e o Benfica precisa de mexer
Janeiro nunca foi um mês de sonhos. Nunca foi um mês de revoluções. Janeiro é, quase sempre, um mês de espelhos. O momento em que o futebol devolve aquilo que foi feito, aquilo que falhou e aquilo que a época, com a sua crueza habitual, foi retirando pelo caminho. Sem piedade e sem contexto.
E o espelho que o Benfica encontra nesta altura da época é claro: o plantel precisa de ajustes.
Há uma frase que regressa sempre que se fala do mercado de janeiro, como se fosse um fecho automático de discussão, uma espécie de argumento definitivo: «O Benfica já gastou mais de 100 milhões de euros no verão». É uma frase sonora. Funciona bem em títulos e comentários rápidos. É também uma frase curta de pensamento. Porque o Benfica gastou, sim, mas também vendeu. E porque o futebol não se joga com balanços acumulados nem com memórias seletivas. Joga-se com jogadores disponíveis, com pernas que respondem, com soluções para desbloquear jogos e com respostas para aquilo que o relvado vai exigindo semana após semana.
Janeiro não se explica pelo verão. Explica-se pelo presente.
E o presente do Benfica tem sido marcado por ausências que não são detalhe nem ruído de fundo. São ausências que mexem com o jogo, com o plano e com as opções. Lesões que retiraram profundidade, que obrigaram a adaptações constantes, que empurraram jogadores para fora das suas zonas naturais.
Jogadores importantes que ainda não tiveram a oportunidade de, com todo o seu talento, ajudarem a equipa, como Bah, Bruma ou © A Bola





















Toi Staff
Sabine Sterk
Penny S. Tee
Gideon Levy
Waka Ikeda
Grant Arthur Gochin
Daniel Orenstein
Beth Kuhel