Prémio Laranja Amarga para o Governo que desiste de mais de mil milhões de apoios sociais para dar a fundos empresariais
A segunda reprogramação do PRR foi discretamente entregue em Bruxelas na sexta-feira como se de uma banal operação técnica se tratasse sem qualquer impacto nas prioridades de política pública.
Mas, por debaixo do patois burocrático europeu, escondem-se opções que representam o abandono de políticas sociais essenciais, sem alternativa visível de financiamento e a criação de um “mealheiro” de mil milhões de euros a ser gerido pelo Banco de Fomento sem objetivos claros, destinados a essa coisa vaga que são as “empresas”, iludindo a obrigatoriedade de conclusão dos projetos até agosto de 2026.
Já em janeiro, na primeira reprogramação do PRR, as áreas da saúde e da habitação a custos acessíveis tinham sido as principais vítimas, dada a dificuldade de concluir obras até ao próximo ano, tendo sido eliminados os apoios a 3300 casas e reduzido o investimento em centros de saúde.
Mas, desta vez, as opções revelam incapacidade de execução atempada de projetos, desinteresse pelas políticas sociais e pela transição digital, pouco empenho na resposta às alterações climáticas e a preferência por desviar recursos dos setores público e social para o setor privado sem escrutínio das prioridades.
Se, em janeiro, a Linha Violeta do Metro de Lisboa já saíra do PRR, cai agora a Linha Vermelha até Alcântara. Na........





















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