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Lula está muito animado de falar com Trump, que vai querer um troféu de guerra

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Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA)

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Na entrevista em que deu sobre suas reuniões e discursos na ONU, Luiz Inácio Lula da Silva pareceu animadíssimo de conversar com Donald Trump. Quase não deu pista do que possa ser conversado, até porque o presidente está deixando estar para ver como é que fica. No máximo, indicou que quer melhorar a "qualidade" da informação do americano sobre o Brasil, citando especificamente o caso do saldo comercial, assunto que pouco vai interessar ao americano.

A respeito de imposto de importação, "tarifas", Lula disse que é direito do americano de se preocupar com empregos e aumentar impostos de importação sobre esse ou aquele produto, "como eu também faço de vez em quando". Mas que é preciso levar em conta a OMC e o multilateralismo.

Trump não quer saber de multilateralismo. Julga-se imperador do mundo, entende de relações internacionais e que os outros "países vão para o inferno" não prestando atenção a ele, como disse no discurso da ONU. Lula não vai a lugar algum com essa conversa multilateral.

Se a reunião não for cilada,

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