Contra a direita, PT quer política que causa inflação, que ajudou a eleger Trump
A primeira vez que este jornalista ouviu de uma autoridade de governo uma ideia prática de criar um teto de gastos foi em fins de 2015. A autoridade era Nelson Barbosa, ministro da Fazenda de Dilma Rousseff, recém-nomeado. O nome da coisa era esse mesmo, "teto". Barbosa ora é diretor do BNDES.
Fiz as perguntas óbvias de qualquer incrédulo. O programa petista não era aquele, a ação dos governos petistas de 2007 a 2014 não fora aquela (e Barbosa havia sido importante no governo). A esquerda pedira nas ruas a cabeça de Joaquim Levy (o "mãos de tesoura", ministro que antecedeu Barbosa); dizia que era preciso enfrentar a direita com mais gastos.
A campanha de deposição de Dilma estava à toda, assim como a sabotagem legislativa tocada pelo PSDB liderado por Aécio Neves, com o apoio do MDB e cia.
Era óbvio que a limitação da despesa total apenas funcionaria se houvesse também contenção do gasto com Previdência e do impacto dos aumentos do mínimo nos benefícios do INSS.
Barbosa disse que iria propor reforma previdenciária, que haveria "gatilhos" de contenção de gastos em geral caso a despesa avançasse além da conta, inclusive com a suspensão........
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