Os estádios americanos da Copa do Mundo têm 'medo' de chuva
Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues, é membro da Academia Brasileira de Letras
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Ao menor sinal de garoa —suspeita de nuvens negras no céu—, os EUA estão paralisando os jogos da Copa do Mundo de Clubes, não importa que a cinco minutos do apito final e que as chances de um raio fuzilar alguém sejam menores que a de chover dinheiro. Parece haver algo de errado hoje no país que, na segunda Guerra Mundial, enfrentou mosquitos, tanques e tempestades em Okinawa e Guadalcanal. E cancela de vez um naipe de filmes clássicos de Hollywood em que americanos faziam o diabo debaixo de chuva.
John Wayne e Maureen O’Hara vivem uma fabulosa cena de amor sob o maior toró em "Depois do Vendaval" (1953). Wayne toma ainda mais chuva em "Rastros de Ódio" (1956), ao cruzar o Oeste em busca de sua sobrinha Natalie Wood, capturada pelos comanches. O mesmo com Audrey Hepburn, cílios postiços e tudo, à procura de seu gato pelas ruas de Nova York no final de "Bonequinha de Luxo" (1961). E pode haver mais bela seqüência de chuva que a de "Correspondente Estrangeiro" (1940), de........
© UOL
