Facções: reaças cantam vitória da derrota. Atenção à cilada, progressistas!
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em combinação a esta altura explícita com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), deu um passa-moleque no governo federal e entregou o projeto de lei antifacção para ser relatado por Guilherme Derrite (PP), que se licenciou da secretaria de Segurança Pública de São Paulo para reassumir sua vaga na Câmara. O por ora deputado pleiteia uma cadeira no Senado; Tarcísio, por óbvio, ainda não desistiu de assumir o lugar de Jair Bolsonaro na extrema direita e de Lula na Presidência. Assim, Motta se une aos dois pré-candidatos para transformar a derrota dos reacionários numa vitória. Se o governo, os progressistas no geral e os petistas em particular não tomarem cuidado, acabam deixando que os adversários façam de sua vitória uma derrota. Explico.
De olho em 2026, Tarcísio foi a voz mais altissonante para igualar as facções criminosas a terrorismo. Era, obviamente, uma sandice, como aqui se escreveu muitas vezes. Tratava-se apenas de mais uma manifestação de sabujice ao trumpismo. O silêncio desse campo ideológico diante da investida tarifária do presidente norte-americano lhe parecia pouco. A verdade é que perderam esse debate na sociedade. A simples racionalidade não foi suficiente para convencê-los. Como resta evidente, foi preciso que vozes "duzmercáduz" entrassem para fazer os embargos auriculares: "Uma lei como essa vulneraria, por exemplo, os bancos e o sistema financeiro como um todo". Até os militares tiveram de lembrar a esses patriotas empedernidos que leis dos EUA com efeito extraterritorial transformariam o Brasil num alvo militar. A proposta........© UOL





















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