Trabalho de Kongjian Yu é antídoto a piscinões de SP e a palmeiras da COP
A morte do arquiteto-paisagista chinês Kongjian Yu é mais trágica ainda para o mundo porque só agora seu urgente trabalho começava a se internacionalizar. Com beleza nos traços, empolgação na apresentação e talento nos bastidores, ele popularizou o conceito de cidades-esponja, de criar um urbanismo mais permeável a tempestades e enchentes cada vez mais fortes.
No último mês, esteve duas vezes no Brasil. Uma para abrir a Conferência Internacional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, em Brasília; e depois para a Bienal de Arquitetura, em São Paulo. Globetrotter, ainda teve tempo para dar um pulinho em Paris entre uma e outra.
Uma crítica antiga lamentava que artistas só apareciam no Jornal Nacional quando morriam. Arquitetos, então, nem isso. Muitos deles, porém, com fala empolada e esnobe, tampouco se esforçavam em se comunicar com o povo.
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Kongjian Yu furou a bolha, com gosto. Fez TED Talks, palestrou no Texas e até mereceu longa reportagem no Fantástico. Dizia que parte do seu trabalho era convencer prefeitos, políticos em geral. "Arquiteto tem que saber participar do processo político, fazer corpo a corpo", me falou no longínquo........
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