De Doritos a café 'fake': imitações miram lucro e matam comida de verdade
"Tablete sabor chocolate", dizia a embalagem empilhada entre centenas de outras no corredor principal de uma grande loja de departamentos.
Tudo ali remetia ao chocolate - a estética, o nome, o plástico envolvendo o tablete em quadrados perfeitos -, mas um detalhe, escrito em letras minúsculas, não deixava dúvidas: não se tratava de chocolate.
De acordo com a Anvisa, chocolate é um produto feito com derivados de cacau, como massa, pó ou manteiga de cacau, e deve conter no mínimo 25% de sólidos totais de cacau.
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Ainda que possa variar em recheios, coberturas, formatos e consistências, essa porcentagem define o que é, de fato, chocolate. No caso daquele tablete, porém, ele era apenas um produto "sabor chocolate com crocante".
O "sabor" antes do nome do produto é um indício de que é algo que se assemelha ao original, mas que, de fato, não é. É como o "tipo", ou o "alimento composto", cada vez mais presentes nas embalagens dos supermercados.
O leite condensado já passou pelo mesmo processo: a Nestlé, marca referência no mercado, lançou uma nova versão do seu Leite Moça — "Moça Pra Toda a Família" — que traz a seguinte denominação: "mistura láctea condensada de leite, soro de leite e amido".
O mesmo passou com........
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