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CPI do INSS corre o risco de aumentar gasto público

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01.07.2025

Advogado especialista em Previdência Social, é professor, autor do livro Fraude nos Fundos de Pensão e mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP

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Ao longo da história, diversas Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito foram instauradas no Brasil para investigar fatos de grande repercussão. Na Previdência Social, de 1947 para cá somam mais de 20. A fraude dos descontos indevidos no INSS não poderia ficar de fora. Se encaixa perfeitamente no escopo de repercussão nacional, apta portanto a ter sua própria CPMI ou CPI. Aliás, falta pouco para o presidente da Câmara, Hugo Motta, nomear o relator da CPI do INSS –ao que tudo indica do centrão– para ela sair do papel.

Quem é governo foge da CPI como o diabo da cruz. Já a oposição, que tem menos a perder, estimula sua criação. O centrão segue alheio.

Em entrevista à imprensa, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, arriscou um argumento lacônico para sua resistência à CPI: "Eu tenho medo que ela atrapalhe o trabalho de ressarcimento, porque a gente não sabe o rumo que a CPMI vai tomar, ela pode ir para um caminho que monopolize o tempo do governo."

Embora o assunto seja previdenciário, a fraude se instala no Poder Executivo, que custou a

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