É cada vez mais comum que o motorista entre em um carro moderno e seja recebido por uma sinfonia de bipes, apitos e avisos visuais. Os sistemas de assistência à condução, o famoso ADAS, chegaram para ficar e já equipam modelos na faixa dos R$ 120 mil, tornando tecnologias antes restritas a veículos de luxo acessíveis a um público muito mais amplo.

Mas junto com a segurança, veio também uma nova fonte de confusão.

Como jornalista automotiva, dirijo pelo menos um carro diferente por semana. A sensação é recorrente: em muitos desses veículos, os alertas sonoros se multiplicam a ponto de se tornarem mais um incômodo do que uma ajuda.

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Há poucos dias, precisei fazer uma verdadeira "investigação" dentro de um modelo recém-lançado para descobrir por que ele não parava de apitar. No fim, o sistema entendia que havia passageiros sem cinto no banco de trás - mesmo com os assentos vazios.

Casos assim mostram um dilema que as montadoras ainda enfrentam: como equilibrar sensibilidade e precisão em sistemas projetados para outro tipo de infraestrutura e outro tipo de........

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