Quando uma de nós avança, todas avançamos juntas
Neste mês da mulher, vou trazer muitas reflexões necessárias. Hoje, trago uma que não é novidade, mas que continua gritante em sua urgência. Mesmo em pleno século 21, com todas as conquistas que já celebramos, a desigualdade salarial entre homens e mulheres persiste de uma maneira para a qual não podemos mais fechar os olhos. De acordo com as estatísticas do IBGE divulgadas no dia 8 de março, mulheres recebem 79% do que é pago aos homens. E isso, minha gente, é só a ponta do iceberg.
Sabemos que, além da jornada profissional, muitas de nós dedicamos horas a mais em tarefas domésticas, um trabalho invisível e não remunerado que ocupa quase o dobro do tempo das mulheres em comparação ao dos homens. Isso sem falar na situação ainda mais desafiadora enfrentada pelas mulheres negras, que sofrem uma dupla desvantagem nessa disparidade.
Mas o que realmente me deixa intrigada é o paradoxo da educação: somos maioria com diplomas universitários, mas essa........
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