Prática esportiva na era dos gadgets: saúde ou pressão por performance?
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Tenho uma boa e uma má notícia. A boa: nunca se correu, pedalou ou malhou tanto. A má: nunca se correu, pedalou ou malhou tanto. Desculpa a pegadinha, mas é que a ideia desta coluna é justamente entender esse boom dos esportes num mundo que é cada vez mais tecnológico e "planilhado" - pra usar uma palavra da área.
Esportista agora tem métricas para tudo. Para o VO² máximo, zonas de frequência cardíaca, tabelinhas de corrida - e gadgets e mais gadgets, apps e mais apps para controlar cada passo. O controle é bem-vindo, claro, pode até salvar vidas. Mas quando checar o smartwatch (ou smart ring) começa a valer mais que sentir o corpo... tem excesso à vista.
A subida dos exercícios físicos chegou com a pandemia - um dos poucos benefícios que ela trouxe, afinal. A sala de estar virou academia, longevidade entrou na pauta e os praticantes de atividades físicas no Brasil cresceram cerca de 30% desde então. Por aqui, 53% da população com 16 anos ou mais incluem atividades físicas na rotina, em média quatro vezes por semana. A taxa é mais alta nas........
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