Risco à independência dos independentes
Jornalista, assessor de investimentos e fundador do Monitor do Mercado
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Ouvi outro dia que o investidor é naturalmente insatisfeito. Se a ação que ele comprou caiu, acha que não deveria ter comprado. Se subiu, acredita que foi tolo de não ter adquirido mais. Enxerga as oportunidades que perdeu, por não ter entrado, mas dificilmente vê as armadilhas que evitou pelo caminho. E essas são o ponto crucial da jornada.
É aí que está o papel das auditorias independentes. Contratação obrigatória das companhias abertas, para olhar as contas e identificar erros, fraudes, inconsistências, vazamentos e o que mais for um possível problema para as empresas e seus acionistas.
Elas costumam aparecer no noticiário quando erram, não quando evitam um problema, ou ignoram um colapso iminente. Lembremos que as contas das Americanas eram auditadas antes de anunciarem um esquema de fraude bilionário. Assim como as da Petrobras, quando "descobriu" rombos históricos, e as da Oi, quando saiu de uma recuperação judicial para, meses depois, pedir outra.
Até mesmo os bancos que emitiam títulos de subprime, quebrando o sistema financeiro mundial em 2008, eram auditados regularmente.
Aqui faço um mea culpa.........
© UOL
