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Bolsonaro não pode sofrer excessos e arbitrariedades, diz grupo de advogados

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Mônica Bergamo é jornalista e colunista

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O grupo Prerrogativas, que combateu os métodos dos integrantes da Operação Lava Jato na década passada, afirma que defenderá os direitos de Jair Bolsonaro (PL) a um julgamento justo e que vai agir exatamente como quando Lula (PT) foi condenado e preso, em 2018.

"Vamos defender para o Bolsonaro tudo o que nos foi negado", diz o advogado Marco Aurélio de Carvalho, que coordena o grupo e se tornou um dos amigos mais próximos do petista.

"Acreditamos que o ex-presidente deve ter direito ao devido processo legal, à presunção de inocência e a um julgamento justo e imparcial. Que a ele seja garantido o sagrado direito de defesa. Que não sejam feitas conduções coercitivas sem que antes lhe seja assegurado o direito de comparecer ao juízo. Que eventual prisão só seja feita após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória", afirma ele, referindo-se a direitos de Lula que teriam sido desrespeitados.

Carvalho diz que defende isso para Bolsonaro e para "todos os demais réus".

"Coerência é........

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