Populismo tem noite de gala na derrota de Biden para Trump
A implosão da imagem do presidente Joe Biden em um debate de resto monocórdico com o antecessor Donald Trump, sem fatos que provocassem um nocaute clássico e inequívoco de um dos rivais, é um conto cautelar para os defensores da democracia.
Após quatro anos de mentiras, turbulência e a prevalência da dita narrativa sobre a realidade, a eleição de Biden trazia consigo a promessa de uma normalização.
Isso de fato ocorreu no cenário internacional, onde os Estados Unidos retomaram o papel de líder do Ocidente, ainda que cavalgando a Guerra Fria 2.0 contra a China proposta por Trump de forma pouco organizada em 2017.
Facilitou a vida de Biden a aguda crise provocada por Vladimir Putin na Europa, dentro dessa ótica global. A influência benfazeja de uma Casa Branca um pouco menos cínica foi vista até no Brasil, com a ação decisiva de diplomacia americana no apoio ao processo eleitoral ameaçado por Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
Por evidente, não há almoço grátis nem caridade nas relações internacionais, e o Departamento de Estado até hoje não perdoa Lula (PT) por sua ingratidão ante Biden, demonstrada na retórica antiamericana clássica da esquerda latino-americana que o presidente reanimou em seu terceiro mandato.
O problema do........
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