Caso Juliana Marins vira alvo de debate político nas redes sociais
Editada por Felipe Bailez e Luis Fakhouri, fundadores da Palver, coluna traz perspectivas sobre os dados extraídos de redes sociais fechadas
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A morte de Juliana Marins, turista brasileira que caiu em uma trilha no monte Rinjani, na Indonésia, comoveu o país e gerou forte repercussão nas redes sociais.
Desde que seu desaparecimento foi anunciado, e principalmente após a confirmação do óbito, o caso ganhou espaço em grupos públicos de WhatsApp e Telegram.
A tragédia pessoal rapidamente se transformou em um caso de debate coletivo, seja pela situação da queda e dos riscos envolvidos na trilha como também pelas circunstâncias das tentativas de resgate.
De acordo com o monitoramento em tempo real da Palver em mais de 100 mil grupos públicos de mensageria, o nome de Juliana Marins atingiu picos de menção dos dias 25 a 27 de junho.
O conteúdo incluiu desinformação, julgamento moral e ataques direcionados. Em vários grupos, principalmente os de maior tendência ideológica, a narrativa deixou de ser sobre Juliana e passou a ser sobre aquilo que ela simbolizava para cada lado.
Entre os grupos de esquerda, Juliana foi tratada como vítima de um acidente trágico, e as discussões se voltaram para as dificuldades do resgate, a ausência de suporte consular e a indiferença das autoridades indonésias. Algumas mensagens........
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