Qual o futuro das meninas e adolescentes?
Mestre em filosofia política pela Unifesp e coordenadora da coleção de livros Feminismos Plurais
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Dados recém-divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), repercutidos na imprensa durante a semana, escancaram que mais de 34 mil meninas e meninos entre 10 e 14 anos vivem em algum tipo de união conjugal no Brasil. A informação, que integra o questionário da amostra do Censo de 2022, revela que, dessas 34 mil crianças e adolescentes, 77% são meninas, submetidas à vida adulta antes do tempo.
Do total, 20.414 se declararam pardas, 10.009 brancas, 3.246 pretas, 483 indígenas e 51 amarelas. Em outras palavras, mais de dois terços dessas crianças são negras. Trata-se do mais recente retrato do casamento infantil, prática de raízes antigas que persiste no país. A grande maioria, 87%, vive em uniões consensuais informais —uma categoria que frequentemente esconde relações marcadas por violências e trajetórias interrompidas.
Esse dado escamoteia uma realidade nessas dinâmicas e que as transcendem numa proporção assustadora: a gravidez na adolescência. É necessário destacar o recente estudo "Maternidade na adolescência no........





















Toi Staff
Gideon Levy
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
Sabine Sterk
Robert Sarner
Andrew Silow-Carroll
Constantin Von Hoffmeister
Ellen Ginsberg Simon
Mark Travers Ph.d