Depois de nós, eles nunca mais serão os mesmos
Uma roteirista, por mais criativa que seja, dificilmente escreveria o ano de 2025 para os cinemas brasileiros com tamanha ousadia. E olha que o ano está só começando. A passagem no Oscar 2025, fez jus à frase: “nunca antes na história desse país”, que tanto ouvimos nos últimos anos. Sim, ao menos no exterior, somos chegados a uma auto-estima elevada pela sorte de nascer brasileiros, o que nos torna resistentes e, arriscaria dizer, capazes de fazer com que o Oscar não seja mais o mesmo depois da indicação de “Ainda Estou Aqui”. O alvoroço causado por uma campanha promocional aguerrida, um governo afirmativo do seu papel na cultura e um povo em busca de uma heroína, foi uma combinação perfeita para fazermos história.
No seu discurso de premiação, o diretor Walter Salles agradeceu ao time da Sony Pictures, e não foi gratuito: estamos diante de um case de marketing decisivo para nos colocar em um patamar nunca visto para um filme brasileiro. No extremo oposto, a Netflix se viu em uma gestão de crise com o........
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