Do excesso à intenção no marketing em 2026
Um novo ano aproxima-se e, com ele, a inevitável época de balanços. O marketing não é exceção. Entra em 2026 num estado de reequilíbrio profundo, não por iluminação súbita, mas por cansaço acumulado. Depois de um período marcado pela obsessão com volume, aceleração e omnipresença, torna-se cada vez mais evidente que a diferenciação já não reside no excesso, mas na subtileza.
O mercado começa finalmente a cansar-se de quem fala mais alto e passa a valorizar quem fala melhor. Esta mudança não surge por imposição externa, mas por desgaste emocional: consumidores saturados de estímulo passam a privilegiar marcas que lhes devolvem clareza, simplicidade e algum sentido num ecossistema que, durante demasiado tempo, confundiu intensidade com relevância.
Assiste-se, por isso, a uma alteração clara de premissas que reflete uma nova realidade para o marketing em 2026. São várias as forças em jogo, mas sem querer cansar o leitor, importa destacar aquelas que mais claramente sinalizam esta mudança de paradigma.
O slow marketing, por exemplo, afirma-se como uma reação quase natural ao ruído incessante que dominou a última........





















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