Bancos abertos, bicicletas fechadas: o paradoxo da regulação pública da inovação
Lisboa tem sido palco de tensões entre o operador público da Gira, o sistema de bicicletas partilhadas da cidade, e estudantes de informática, que, por abnegação e sem qualquer ganho próprio, criaram soluções alternativas à disfuncional aplicação oficial. Já lá vão dois anos deste “conflito” com uma empresa (a EMEL) que acha prioritário fechar o acesso às alternativas “clandestinas” do que resolver os problemas da sua aplicação oficial, cuja renovação começou a ser estudada em 2022, mas que continua ainda sem data de lançamento.
Esta operação (até agora sem sucesso em bloquear o acesso por parte das aplicações externas) tem sido levada a cabo em nome da protecção do sistema, mas não passa de um paradoxo que opõe, falaciosamente, serviços abertos a seguros. E não há melhor exemplo para o desconstruir do que o universo bancário, que se espera robusto e mais resguardado do que qualquer outro.
De forma discreta, mas com........





















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