Que melhor forma de começar — ali, a agarrar a audiência — do que com uma rebuscada referência a um novo prodígio da intelectualidade económica francesa, de seu nome Timothée Parrique, que defende a necessidade de se reduzir produção e consumo, no que é definido como decrescimento, considerando que o modelo atual não funcionou e é preciso outro? Ainda estão aí? Confirma-se que era mesmo a melhor forma de começar.

E optei por começar assim, porque este indivíduo vem reforçar o que é sabido há muito, mas nunca é demais recordar. As única coisas que se aproveitam de França são a arte da pastelaria fina, a arte da rendição e a arte da terra batida em Roland Garros. Já em termos de economistas, o jovem Timothée lembra-me a super-vedeta de há uns anos, o seu coleguinha marxista, Thomas Piketty, figura de proa daqueles mais de 100 ilustres economistas que, em 2023 no The Guardian, previram — com o rigor de um Zandinga, mas já depois de falecido — as consequências “devastadoras” para a Argentina que teria a presidência de Javier Milei.

Enquanto a Argentina não........

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