Sánchez, su dimisión!
Os holofotes dos últimos tempos, têm estado apontados para a nova realidade internacional, por razões óbvias. O novo isolacionismo é uma autêntica dor de cabeça para o cidadão mundial. Haverá no entanto algum país em que os cidadãos tenham mais que esta dor de cabeça? Isto é, que as dores sejam duplas, triplas…
Deixo a quantificação exata para outros, mas é um facto que Espanha vive uma autêntica revolta popular, por via das constantes dores de cabeça que o atual governo de Pedro Sánchez lhe tem prestado.
A última, foi sentida quando nas últimas semanas os espanhóis se depararam com as suas declarações fiscais. Sendo a melhor palavra para descrever o exercício da Hacienda, um autêntico saque fiscal. Em coletas, voltou a bater-se novo recorde, 294 734 milhões. Um aumento de 8,4% face ao último ano, e de 47% face à situação pré-pandemia. A saber que, e mergulhando nos dados, as coletas de IRPF (IRS) aumentaram 7,6%; sobre as sociedades 11,5%; sobre o IVA 7,9% e outros impostos especiais 6,6%.
Mas a que se deveu este brutal aumento? Essencialmente, porque Sánchez se recusou a atualizar as tabelas do IRPF e Impuesto sobre Sociedades à inflação, resultando numa taxação absurdamente elevada face ao real poder de compra do rendimento obtido. Por outras palavras, os espanhóis foram considerados a escalões ou níveis superiores para motivos fiscais, quando esse aumento de rendimento não tinha sido real, mas sim nominal. No fundo, prejudicados pela inflação duplamente.
Um instrumento utilizado por Sánchez que tinha sido desmascarado pelo Partido Popular e Feijóo diversas vezes, como de um claro encapotamento pelas costas do povo espanhol à maior perda de........
© Observador
