Incoerência entre fé e atos…
«Haverá uma só lei para o natural e para o estrangeiro residente que habite no meio de vós.» (Êxodo 12, 49)
«Portanto, já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus…» (Efésios 2, 19)
No dia 8 de abril, assinalou-se o Dia Internacional dos Ciganos. No mesmo dia, o Governo de Portugal divulgava, também, o número oficial de estrangeiros a viver, legalmente, no nosso país, e que atingiu pela primeira vez a fasquia dos 1,55 milhões de pessoas. Ambos os assuntos não têm a ver um com o outro, mas foi curiosa a sua coincidência.
O povo cigano vive há séculos entre nós e, atualmente, são cidadãos portugueses de pleno direito, enquanto os imigrantes são aqueles que não possuindo a cidadania portuguesa têm a autorização de habitar e trabalhar em território nacional. São duas realidades diferentes.
Na mensagem que a Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos publicou pela efeméride referiu que «esta data é também uma ocasião para reconhecer e valorizar a história, a cultura e a identidade do povo cigano, parte integrante da riqueza e diversidade da nossa sociedade. Ao mesmo tempo, é essencial lembrar os desafios persistentes........
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