Draghi: o relatório Dom Quixote
Há pouco mais de um ano, Mário Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu e uma das vozes mais respeitadas da política e da economia europeia, entregava à Comissão Europeia um diagnóstico que muitos qualificaram de “necessário” e “pertinente”. Um documento que apontava caminhos para reforçar a competitividade da Europa, simplificar a sua máquina burocrática e criar condições para não ficarmos definitivamente para trás face aos Estados Unidos e à China.
Na altura, as juras de amor foram intensas. Governos, responsáveis comunitários, comentadores e até empresários não pouparam elogios. O relatório de Draghi foi recebido como uma visão corajosa, quase um manifesto europeu para enfrentar o século XXI. Mas, como tantas vezes acontece em Bruxelas, o entusiasmo ficou-se pelas palavras. Um ano depois, o relatório continua onde sempre esteve: na gaveta das boas intenções.
A analogia........





















Toi Staff
Gideon Levy
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
Robert Sarner
Andrew Silow-Carroll
Constantin Von Hoffmeister
Ellen Ginsberg Simon
Mark Travers Ph.d