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Pedro Nuno Santos arranjou um Catálogo de Campanha

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12.04.2025

O Partido Socialista apresentou nos últimos dias o seu Plano eleitoral para as eleições de 2025, com toda a pompa e circunstância de um partido que busca saciar a ressaca do poder e de um líder com a corda ao pescoço. Um momento para mostrar união, após todos os sintomas da divisão interna, desde a lista de deputados rejeitada em Braga às grandes figuras do partido como Sérgio Sousa Pinto e Fernando Medina que decidiram romper totalmente as suas ligações à liderança do partido, rejeitando o cargo de deputados.

Sempre considerei duvidosa a criação de programas eleitorais num curto espaço de tempo, por mais que um partido tenha uma estrutura coesa, profissionais qualificados nas diferentes áreas, assim como uma extensa resma de precedentes trabalhos realizados ao longo do ano. Tudo aparenta ser uma compilação forçada de medidas de continuidade repescadas à pressa e um assalto a outros programas eleitorais anteriores, seja dos próprios ou de outros. Para lhe dar um ar renovado, muda-se o ano, a foto do líder, e as cores da campanha. O toque final prende-se com as novas medidas, não muitas, apenas as suficientes, em 3 ou 4 setores estratégicos, transparecendo irreverência, soando bem junto do eleitor, e que possam ser replicadas vezes e vezes........

© Observador