Férias e a desigualdade: o binómio que atrasa os alunos
Portugal continua a ter um dos verões escolares mais longos da Europa. Em muitos países, como a Alemanha ou o Reino Unido, as férias grandes duram entre seis e sete semanas. Por cá, são doze. É uma diferença significativa, que deve merecer a nossa reflexão.
Esta pausa prolongada levanta questões legítimas sobre o impacto na aprendizagem dos alunos e na organização das famílias. Vários estudos mostram que interrupções demasiado longas podem levar à perda de competências, sobretudo entre os mais novos. O regresso à escola, em setembro, implica quase sempre um período de readaptação e recuperação de conteúdos que poderia ser evitado com um calendário mais equilibrado.
O desafio não está nas férias em si,........
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