“We Are the World”: o paradoxo da solidariedade silenciosa
Esta semana dediquei duas horas do meu serão a descobrir os bastidores de uma música da minha infância. Certamente todos recordamos quando no ano de 1985, o mundo parou para ouvir “We Are the World”, a canção que foi o resultado do encontro de superestrelas da música num estúdio de Los Angeles, a qual se transformou num hino universal de compaixão. Com vozes como as de Michael Jackson, Lionel Richie, Diana Ross e Bruce Springsteen, o projeto nasceu com um propósito claro: combater a fome em África, especialmente na Etiópia. O documentário da Netflix “A Noite que Mudou o Pop” mergulha nesse momento histórico de união artística e humana, recordando-nos que, quando o mundo quer, o mundo pode.
Mas hoje, quase 40 anos depois, permanece um silêncio ensurdecedor perante uma tragédia que também tem rosto infantil — o das........
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