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Terrorismo ou democracia

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18.10.2025

Com base em informações não escrutinadas da responsabilidade de movimentos terroristas, durante os dois últimos anos Israel foi infamemente acusado de ser um estado genocida, apesar de jamais o Tribunal Penal Internacional ter reconhecido a existência dos pressupostos indispensáveis para o efeito.

As acusações foram avançadas logo em 8 de outubro de 2023, no dia imediatamente a seguir àquele em que cinco mil e quinhentos terroristas vindos de Gaza, fortemente armados, invadiram Israel e massacraram mais de mil civis, entre os quais muitas crianças e bebés.

Se por acaso fossemos movidos pelo mesmo de tipo de teorias especulativas que sempre estiveram na base das acusações ao estado de Israel, ousaríamos dizer que os mentores dos dedos acusadores em riste – que não se dignaram sequer lamentar a chacina perpetrada pelo Hamas -, saberiam antecipadamente o que iria acontecer.

Entre Israel e o Hamas eclodiu a partir de então uma guerra absolutamente inédita na História da humanidade, em que as forças armadas de um estado de direito foram obrigadas a enfrentar um grupo de terroristas que fazia questão de capitalizar a morte de civis para propaganda e intoxicação da opinião pública no ocidente. Uma propaganda, sublinhe-se, muito amplificada pelo ressentimento e pelo ódio dos que, precisamente no ocidente, não suportam o extraordinário sucesso económico, social e tecnológico alcançado por Israel desde 1948 até aos nossos dias. Exactamente os mesmos que não toleram os valores ocidentais, as democracias liberais, o capitalismo e o fracasso estrepitoso e persistente das ideias socialistas.

A acusação de genocídio, que na maioria dos casos sempre teve como alicerces um muito mal disfarçado anti-semitismo, é não só um insulto à História como se revela ofensiva e desrespeitosa para a memória do Holocausto nazi, do Holomodor na Ucrânia ou do massacre dos arménios pelos turcos.

Ao mesmo tempo funcionou deliberadamente como um........

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