menu_open Columnists
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close

Os Interesses, a Finança, e a Política

11 1
07.03.2025

O discurso da tanga vem, pelo menos, desde os alvores da Revolução Francesa. Por cá fez escola após a saída de Guterres do governo, no curto exercício de Durão Barroso. Estávamos em 2002. Mais recentemente, o discurso do — então — fresquíssimo Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, veio retomar o chavão ao acusar o PS de esconder novamente o saldo. A questão tem algo de sério.

Não devemos esquecer que mesmo em períodos revolucionários está patente uma preocupação com as finanças – pelo menos, por parte dos cidadãos mais avalizados. Até Lenine, enquanto os camaradas bolcheviques cantavam ferverosamente a Marseillaise nas ruas de Petrogrado, não recusou o ouro dos alemães (oficialmente) inimigos e reacionários. Também os cantores originais, os sans-culottes, tiverem sempre alguém por perto com os olhos no tesouro: poucos dias........

© Observador