Os Interesses, a Finança, e a Política
O discurso da tanga vem, pelo menos, desde os alvores da Revolução Francesa. Por cá fez escola após a saída de Guterres do governo, no curto exercício de Durão Barroso. Estávamos em 2002. Mais recentemente, o discurso do — então — fresquíssimo Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, veio retomar o chavão ao acusar o PS de esconder novamente o saldo. A questão tem algo de sério.
Não devemos esquecer que mesmo em períodos revolucionários está patente uma preocupação com as finanças – pelo menos, por parte dos cidadãos mais avalizados. Até Lenine, enquanto os camaradas bolcheviques cantavam ferverosamente a Marseillaise nas ruas de Petrogrado, não recusou o ouro dos alemães (oficialmente) inimigos e reacionários. Também os cantores originais, os sans-culottes, tiverem sempre alguém por perto com os olhos no tesouro: poucos dias........
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