A inflação moral das boas intenções - quando as palavras são
Durante séculos, o prestígio social media-se pelo que se via. Ouro, terras, títulos, roupas, carros.O luxo era caro, tangível e, por isso mesmo, eficaz: distinguia quem podia gastar de quem só podia olhar. Mas nas sociedades modernas, onde a abundância deixou de ser exceção e a escassez deixou de ser sinal de fracasso, o estatuto migrou da posse para a posição. Hoje, o que distingue não é o que se tem, mas o que se defende.
O novo luxo é moral.
É o fenómeno das luxury beliefs (crenças de luxo), identificado por Rob Henderson: crenças e causas morais usadas como marcadores de status pelas elites. Não porque sejam falsas, mas porque funcionam como sinais de pertença e sofisticação, acessíveis apenas a quem vive protegido das próprias consequências práticas dessas mesmas ideias.
Quem tem........





















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