Apagão. Não aprendemos nada com a pandemia?
Às 11h34 de hoje, perante a quebra geral de energia, o gerador do Observador começou a trabalhar.
Às 11h39 foi publicada no site do jornal a primeira referência ao apagão que, pelo que se sabia na altura, afetava várias zonas de Portugal e de Espanha. Às 11h41 demos conta na antena da rádio do que se estava a passar.
Às 12h16, no grupo interno do WhatsApp do jornal, surgia a primeira fotografia do supermercado no final da rua de portas fechadas.
E, às 12h28, chegou a primeira mensagem de uma outra categoria: pilhas esgotadas numa loja perto da casa de um amigo. Velas, havia uma. Comprou-a ele.
Menos de uma hora depois do corte elétrico cujas causas estão, a esta hora, ainda a ser apuradas, já havia um aumento grande na procura dessas pequenas fontes de energia. “Será um instante até começarem as fotos de malta a açambarcar rolos de papel higiénico”, brincou outro amigo, lembrando o que aconteceu no primeiro confinamento provocado pela pandemia de Covid-19: corredores de supermercado com produtos em rutura de stock, © Observador
