Leão XIV e a mais terrível heresia de todos os tempos
No passado dia 28 de Novembro, Leão XIV esteve em Iznik, a antiga Niceia, para evocar os 1700 anos do primeiro concílio ecuménico. Para assinalar este aniversário, o Papa também publicou a carta In unitate fidei, que pretende relançar o empenho ecuménico do Concílio Vaticano II.
Nesta sua carta, o Santo Padre recordou que a fé cristã professa a divindade de Cristo e que esta afirmação é o fundamento permanente da identidade cristã: “Cremos em Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus, que desceu do céu para a nossa salvação”.
Embora os cristãos desde sempre tenham acreditado que Cristo é Deus, não foi fácil explicar em que sentido a divindade de Jesus não multiplica o ser divino, nem como, sendo homem, também é Deus, não outro Deus, mas outra pessoa no mesmo e único Deus. Como pode ser Deus, sendo homem também?! E, se é homem, não será, portanto, uma criatura, ainda que excelente?!
Um presbítero de Alexandria, de seu nome Ário, explorou esta aparente contradição, contrapondo a humanidade de Jesus de Nazaré à divindade de Cristo, que negou. Esta heresia é especialmente temível, por razão da sua aparente racionalidade. Daniel-Rops considerou-a “a mais terrível heresia que a Igreja teve de enfrentar no decorrer dos tempos, porque esta heresia abalou as próprias bases da fé, falseou o sentido mais profundo da mensagem evangélica e atacou o próprio mistério de Cristo.” *
Para fundamentar a suposta não divindade do fundador do Cristianismo, Ário serviu-se das referências evangélicas que evidenciam as limitações de Jesus de Nazaré, que usou como alegada prova da sua condição de mera criatura. Com efeito, Cristo cansa-se (Jo 4, 6); e até chega a reconhecer que há coisas que não sabe, como o dia do juízo final (Mt 24, 36; Mc 13, 32; Lc 21,........





















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