A fibromialgia é como viver com um corpo que já não responde
Uma dor que mói o corpo, o põe pasmacento, sem forças nem energias, todo o corpo sofre. Sem conhecimentos médicos, mas fruto de leituras e muitas terapias, sei que a origem desta dor é emocional. Se há dias em que posso andar razoavelmente, outros há em que o sofrimento é de tal ordem que para me manter nos mínimos de atividade profissional tenho de ajustar a medicação.
Quem já leu testemunhos sobre fibromialgia percebe que se acorda com o corpo a pesar toneladas como se tivesse passado a noite inteira a lutar contra algo invisível. Há dias em que o simples toque da roupa na pele parece agressivo, o peso dos lençóis parece demasiado. E outros em que o vento incomoda, em que o barulho mais pequeno parece um trovão dentro da cabeça.
Sinto também outro tipo de dor, que provém de uma doença rara que me foi diagnosticada em 2011, depois de fazer uma eletromiografia. Chama-se doença de Charcot-Marie-Tooth. Consiste na morte das células das extremidades dos membros e, em casos mais suaves como o meu, apenas traz dores e perda de sensibilidade. É uma doença genética e hereditária, que origina um tipo de dor localizada, com formigueiro, perda de sensibilidade nas mãos e pés, o que origina muitas quedas, entorses, cortes e queimaduras nas mãos. E vivo ainda com o peso da idade, o do sedentarismo, o cansaço porque não estou habituada a determinadas tarefas e pesam muito quando as realizo. Mas, quem não padece deste mal?!
Voltando à fibromialgia, diagnosticada em 2008, e à sua origem. Apenas em 2019 iniciei consulta de psicoterapia, com um psicólogo, doutorado em problemas da fibromialgia. Fui aprendendo e tentando colocar em prática um conjunto de técnicas que pudessem aliviar o meu dia a dia. Os resultados são lentos, a medicação é muita, mas a vida ativa e profissional é exequível.
Um dia resolvi contactar outro psicólogo que já conhecia vagamente, mas que também me inspirava muita confiança. Doutorado e professor universitário, tem uma linha de pensamento segundo Carl Jung [psiquiatra e psicoterapeuta suíço]. Na........





















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