A penúria do Bloco de Esquerda
A saída anunciada de Mariana Mortágua é apenas mais um momento na súbita descida ao esvaziamento do Bloco de Esquerda. De partido que condicionou uma grande parte do debate à esquerda – e, na cultura política e mediática em que vivemos nas últimas três décadas, isso significava o condicionamento de todo o espectro político – a partido insignificante, esta foi a viagem surpreendente de quem julgava ter o mundo na mão.
Convém dizer que não é Mortágua quem surpreende nesta história. Entrava pelos olhos adentro de quem os quisesse manter abertos que ela era destituída das mais vagas qualidades de liderança. Quando substituiu Catarina Martins, fora do partido, entre os bajuladores involuntários e os menos dotados em ver o que está à frente do nariz, muitos foram quem visse em Mariana Mortágua a consumação brilhante da missão política do Bloco de Esquerda.
Essa ilusão não vinha do nada. Durante anos a fio, os meios do costume saturaram o País com uma propaganda de adulação apresentando-a ao povo esperançoso uma heroína da classe trabalhadora........





















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