Sport Lisboa e Benfica: Democracia, Grandeza
O Sport Lisboa e Benfica não é apenas um clube ou associação desportiva. É uma instituição com mais de um século de história, profundamente ligada à vida cultural, social e até política no nosso país. Desde a sua formação na farmácio Franco por Cosme Damião, o Benfica sempre se afirmou enquanto clube de todos para todos, marcado por uma cultura democrática rara no contexto do desporto europeu. O princípio de “clube dos sócios” ou “clube do povo” é mais do que uma frase de circunstância: é uma realidade que se vive no espetáculo democrático das assembleias, eleições e acima de tudo, no direito de cada benfiquista intervir, criticar, propor e construir.
É precisamente este traço distintitivo- a democracia interna- que faz do Benfica uma instituição maior do que qualquer dirigente, presidente ou candidato. Esta tradição de pluralismo e debate é um património que nós, sócios, devemos defender a todo o custo. Por isso, reitero a ideia do que se passou na última Assembleia Geral não pode passar em claro porque, não dignifica e não representa o Glorioso Sport Lisboa e Benfica.
O episódio da Assembleia Geral: factos que não podemos ignorar
Num momento de preparação para as eleições de 25 de outubro, que se adivinham intensas e decisivas para o futuro do clube, a Assembleia Geral tinha como objetivo discutir e votar o Relatório e Contas, bem como debater o regulamento eleitoral. O ambiente era já de grande expectativa, carregado de emoção, fruto da memória recente de gestões polémicas, dívidas acumuladas, e também de projetos interrompidos.
Foi neste contexto que Luís Filipe Vieira, antigo presidente e atual candidato, tentou usar da palavra. E foi nesse momento que a democracia do Benfica sofreu uma fratura: o ex-presidente foi impedido de falar, não pela mesa da Assembleia nem por decisão formal, mas pelo barulho, pelos apupos, pelas vaias de alguns sócios. O ambiente tornou-se insustentável, levando mesmo à suspensão temporária da sessão.
Independentemente do julgamento que cada um faça da figura de Vieira — e é legítimo que se critique, que se exija contas, que se questione o........





















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