Reality check, Europa!
As grandes guerras ditaram a subserviência do Continente Europeu aos interesses do Tio Sam. Por culpa própria, sobre a divisão, destruição e desleixo de uma Europa desigual entre si, a dependência do poder norte-americano (e de outras potências internacionais) tornou-se uma inevitabilidade de ordem fatal, reduzindo a Europa a um quadro de tinta velha, descascando sobre o tempo, como vestígios de uma glória outrora resplandecente, relegada ao esquecimento.
Agora, somos a Europa das fronteiras abertas – importando o espelho do nosso fim – e da dependência energética, não fosse o legado de Merkel a normalização do absurdo. Somos a Europa da incessante e fastidiosa burocracia de Bruxelas, imóvel à efervescente inovação multipolar, mas implacável no sufoco do seu pequeno microcosmo. Somos a Europa da dormência de........
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