Turismo, proteção civil e desenvolvimento regional bloqueado
Numa altura em que o país olha com esperança para um novo ciclo político, importa lembrar que as grandes transformações não nascem apenas de grandes obras ou reformas estruturais. Por vezes, basta mudar leis ultrapassadas para libertar setores com enorme potencial económico e social. A aviação ultraleve é um desses casos. E, até agora, Portugal tem escolhido ignorá-lo.
Este setor, que em países como França, Alemanha ou República Checa representa uma vertente dinâmica da mobilidade aérea e da inovação territorial, continua por cá sujeito a um quadro legal obsoleto, ancorado em decretos com mais de 20 anos e em visões antiquadas do que é voar no século XXI. O resultado? Portugal está a perder investimento, talento, competitividade e oportunidades de desenvolvimento local.
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