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Cancro do ovário e mutações genéticas

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09.06.2025

Sou doente oncológica desde 2019, ano em que fui diagnosticada com cancro do ovário seroso de alto grau, particularmente agressivo e avançado (estadio IIIC). Desde então, vivi um percurso exigente no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com múltiplas cirurgias e ciclos de quimioterapia, e conheci em primeira mão a importância, mas também os obstáculos, do acesso a respostas inovadoras.

Logo no início, foi-me solicitado um estudo genético, tendo-se concluído que eu era portadora da mutação genética BRCA1. Esta mutação não só está ligada a um risco aumentado de cancro do ovário, como também ao de cancro da mama. Assim que terminei o protocolo terapêutico inicial de quimioterapia, prescreveram-me – um inibidor da PARP, uma terapêutica de manutenção em primeira linha, avançada e promissora, para se evitar uma recidiva e contribuir para mais anos de vida sem doença. Nessa altura, como........

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