O fim do Macronismo
Munido de uma maioria absoluta, Emmanuel Macron iniciou a sua presidência com um projeto destinado a liberalizar e dinamizar a economia francesa. Os impostos sobre as empresas diminuíram, o desemprego caiu, a legislação laboral foi modernizada e, mais tarde, o aumento da idade da reforma veio reforçar a viabilidade do sistema de pensões. Porém, os protestos dos coletes amarelos inverteram o rumo de contenção das contas públicas, a que se sucederam as crises pandémica e energética. Embora Macron tenha tido o azar da conjuntura, não se poupou nas medidas de apoio a empresas e consumidores, ficando para a história o seu discurso de março de 2020, em que prometeu agir “quoi qu’il en coûte” (“custe o que custar”) para atenuar os efeitos da crise sanitária. O resultado foi uma resposta de emergência sem precedentes, com pacotes avaliados em mais de 200 mil milhões de euros, acima do esforço realizado por muitos dos seus pares.
Hoje, o défice orçamental francês caminha para 6% do PIB – o mais elevado entre os países da zona euro -, enquanto a dívida pública ronda........





















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