A Grande Ilusão. Cairemos na esparrela de novo?
O país tem vivido dias terríveis à conta dos incêndios. Dias que a grande maioria dos portugueses não esperava voltar a viver. E não esperava porque esta é uma problemática complexa, que é mal entendida pelo público em geral. O que é, aliás, mais que natural – a maioria das pessoas, eu e os leitores incluídos, não tem grande conhecimento específico sobre a maioria dos problemas, acabando por confiar, ainda que com maior ou menor prudência, nas organizações que suporta com o pagamento de impostos, para lhe solucionar os problemas.
Stephen Pyne deu-nos (e deu-nos especificamente a nós, num artigo – de vários – que escreveu sobre o nosso país em 2006), não obstante, um enquadramento:
“Contrariamente aos restantes elementos – água, terra e ar – o fogo não existe por si próprio. É, antes, uma reacção, a soma brilhante das suas circunstâncias. É uma criação do seu contexto. Conhecer esse contexto é conhecer o fogo. Controlar esse contexto é controlar o fogo.”
E que contexto é, então, esse?
Também não é nenhuma novidade.
“Estamos em frente de um problema de enorme amplitude económica e social que exige outras soluções para além da benemerência e sacrifício dos Bombeiros, que apesar do seu heroísmo, não têm poder nem meios que lhes permitam debelar um perigo........© Observador





















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