Não, a parentalidade não acabou. A seriedade política talvez
Há quem diga que o Governo está a atacar as famílias. Que quer dificultar a parentalidade. Que transforma a amamentação num luxo e aniquila o luto gestacional. E há até quem, à esquerda e à direita, use essas mentiras com um à-vontade perigoso. Basta ver o coro recente: o PS, que em 2023, aprovou uma reforma laboral desastrosa e desarticulada, o Chega que defendia horários mais rígidos e disciplina no trabalho, e agora a Iniciativa Liberal, que entre dois apelos à desregulação total, aparece a acusar o Governo de “cortes nos direitos” e de “dificultar a vida de quem cuida da família”.
É caso para dizer: tenham decência!
Porque os factos são outros. O anteprojeto Trabalho XXI reforça a parentalidade como nenhuma outra fez antes. Pela primeira vez, a licença parental partilhada passa a ser paga a 100% durante 180 dias, um avanço histórico e um claro investimento do Estado. A presença do pai após o nascimento também é reforçada: de 7 para 14 dias obrigatórios.........
© Observador
