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A vivência do luto: questionamentos, dúvidas e dor

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05.07.2025

Após o maravilhoso momento de nascer, ficamos inevitavelmente destinados a morrer! A morte, por mais indeclinável que seja, continua a ser uma das experiências mais difíceis de compreender e aceitar, especialmente quando atinge alguém do nosso convívio próximo.

Ninguém nos prepara verdadeiramente para a morte. Muito menos quando ela nos entra pela sala de aula dentro, sem aviso, sem explicação, arrancando-nos alguém que ainda ontem ali estava, com os seus livros, os seus sonhos, o seu lugar na turma. Ou então, a quem dizemos até amanhã e nunca mais voltará ao trabalho, ao convívio, à pesca.

Quando um membro de uma equipa de trabalho, de uma turma escolar ou de um grupo desportivo ou amigos morre, o impacto é brutal, é profundo, é coletivo e, muitas vezes, força um barulhento silêncio. O luto que daí resulta é vivido individualmente, mas também em comunidade e por isso precisa de ser notado e acolhido de forma especial. Perante a bárbara notícia, a primeira reação costuma deixar todos incrédulos. Como é possível que alguém com quem momentos, horas, dias antes partilhámos, risos, dificuldades e rotinas, desapareça assim, de repente? Quantas lágrimas derramadas em silêncio! Quantos suspiros de angústia! Quantos questionamentos a Deus, aos........

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